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quarta-feira, 6 de julho de 2022

A teoria da deriva continental

Todos sabemos hoje que antes todos os continentes estavam unidos e constituíam um único continente, a Pangeia. Mas você sabia que essa descoberta é relativamente recente e só foi confirmada em 1915?




O meteorologista Alfred Wegener descobriu que entre os períodos Paleozóico e Mesozóico toda a massa de terra formou a Pangea. A palavra tem sua origem no grego e significa pan (tudo) e gea vem de gaia (terra). Todo este imenso continente era cercado por um imenso oceano chamado Panthalassa, que significa todos os mares.


Até atingir a conformação atual como a conhecemos, estima-se que a Pangeia há 200 milhões de anos se dividiu em dois continentes: Laurásia e Gondwana. A Laurásia era composta pela América do Norte, a porção norte da Ásia, Japão e Europa. Enquanto Gondwana era formado pela América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártica.


O meteorologista alemão publicou suas descobertas em sua obra "A origem dos continentes e oceanos" no ano de 1915.


A hipótese de que os continentes estavam anteriormente unidos vinha sendo discutida desde a época de Sir Francis Bacon em 1620. No entanto, essa teoria só pôde ser confirmada com a produção dos primeiros mapas. Outro fato que indicou a antiga união dos territórios foi a semelhança encontrada nos fósseis da América do Sul, Índia, Austrália, África e Antártica.


Para verificar que os continentes estão em estado de movimento contínuo, Wegener contou com vários testes geológicos (mesmos tipos de rochas em diferentes continentes), testes geográficos (as costas dos continentes se encaixam, especialmente América do Sul e África), testes paleoclimáticos ( a origem das rochas veio do mesmo clima, algo impossível de acordo com a posição atual dos continentes) e paleontológica (mesmos fósseis em diferentes continentes, mesmo com animais terrestres que não conseguiriam atravessar o mar).

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